terça-feira, 26 de agosto de 2008

Chuvisco: de Portugal para Campos, adoçando a boca do Brasil

Campos dos Goytacazes, fevereiro de 2003

Paulo de Almeida Ourives


A história folclórica de um doce cujo sabor e fama é conhecida em todo o Brasil.

Pesquisa apresentada à Coordenação do Curso de Comunicação Social, da Faculdade de Filosofia de Campos, sob a orientação do professor Orávio de Campos Soares, como requisito para ser apresentado na 6ª Conferência Brasileira de Folkcomunicação.


RESUMO

Um doce conhecido nacionalmente e que deu fama à cidade de Campos, o chuvisco, foi durante muito tempo um dos cartões postais do município, mas ninguém lembra de sua origem. Sabe-se apenas que a sua receita foi passada através de inúmeras gerações de mãe para filha até chegar aos dias de hoje.
Nesta pesquisa, iremos mostrar a sua origem, como surgiu em Campos, e de que forma ele vem se notabilizando e agradando os paladares de pessoas de outros estados brasileiros. Iremos falar também sobre as variedades deste doce, e do pioneirismo de algumas doceiras que resolveram criar a única cooperativa de doceiras do Brasil, bem como das suas dificuldades em continuar a produção deste doce.

INTRODUÇÃO

Ao tentar resgatar as tradições e os valores culturais de Campos dos Goytacazes, o pesquisador se depara com uma quantidade infinita de possibilidades. E muitos deles procuram voltar no tempo e traçar a história do município desde o Brasil-Colônia, passando pela Capitania Hereditária de São Tomé, até os dias de hoje. E nessa linha do tempo, o pesquisador encontra diversos traços marcantes para uma boa pesquisa.
Desde a história da exploração açucareira, dos seus casarios, passando pelos fatos significativos na vida do município, as pessoas que notadamente entraram para a história deste país, bem como aquelas que ficaram para sempre no folclore quotidiano regional, além das lendas e histórias fantasiosas, o chuvisco, alvo desta pesquisa, é um dos segmentos que fazem parte do folclore do município. Pois cada cidade e região deste país se apresentam com um tipo de prato característico, diante das circunstâncias e abundâncias do local.
O chuvisco, que deu fama ao município, na verdade não foi criado aqui. Ele é um doce da culinária portuguesa, e foi trazido quando a Família Real Portuguesa foi obrigada a deixar aquele país, para refugiar-se no Brasil. Era o doce preferido de D. Pedro I. Mas os detalhes sobre o quotidiano da Família Real Portuguesa, bem como das suas preferências gastronômicas eram mantidos em segredo dentro do palácio, e quase nada vazava para a Côrte.
Até que um dia, Mulata Teixeira, uma das doceiras mais famosas de Campos, ganhou a receita de uma pessoa que viera do Rio de Janeiro, e após inúmeras tentativas conseguiu encontrar o ponto do doce que, posteriormente, foi ensinado e passado através das gerações, para outras mulheres da nossa terra.
Com o tempo, algumas mulheres dominaram o conhecimento do ponto ideal tanto da massa como da calda, e eram procuradas por diversas famílias que desejavam enormes quantidades deste doce, para saborearem após os almoços dominicais, ou nas grandes festas.
A partir daí, algumas doceiras ganharam fama, e por terem uma boa clientela, tiveram condições de abrir e expandir seus próprios negócios, como Maria Eugênia de Moraes e Souza, proprietária da M. Eu... Doce. As outras doceiras, que faziam apenas para agradar alguns clientes, mas não possuíam capital, se uniram e criaram, em 1989, a Cooperdoce, a única cooperativa de doceiras do Brasil, fundada apenas por mulheres, conforme consta no livro de cooperativas. E o seu prédio é ponto turístico de gastronomia em diversos guias, como o Guia Quatro Rodas, da Editora Abril Cultural.
Com a chegada de um campista, Anthony Garotinho ao Palácio Guanabara, o chuvisco ganhou uma projeção muito maior na mídia brasileira, principalmente quando começaram a aparecer diversos escândalos de subornos e golpes financeiros contra os cofres públicos do Estado do Rio de Janeiro. Seus assessores, e principais envolvidos nos escândalos foram batizados de “Turma do Chuvisco”, ou “República do Chuvisco”.
Mas, se alguém pensa, que este termo pejorativo dado pela mídia ao doce, foi péssimo para os negócios, receberá da atual presidente da Cooperdoce, Vera Louback, uma resposta surpreendente:

depois desses escândalos, a procura pelo doce aumentou, e recebemos inúmeros turistas em nossa sede querendo saborear o chuvisco.

Além disso, ela informou que:

o chuvisco, que também é conhecido como “pingo de ouro”, a ambrosia, o papo de anjo e os fios de ovos, são doces produzidos com o mesmo tipo de receita, e também são originários de Portugal.

A respeito das variedades deste doce, Vera Louback também cita as variações criadas pelas doceiras:

inúmeras são as variedades deste doce, desde a mais conhecida em calda, até aquelas que foram criadas e testadas pelas doceiras para os paladares mais exigentes. Como por exemplo, o chuvisco cristalizado, em calda com nozes, em calda com passas, chuvisco caramelado, chuvisco com calda de chocolate, e mais recentemente os chuviscos cristalizados coloridos.

Fala também dos ingredientes da receita, e um dos segredos na arte de fazer o chuvisco:

no início as doceiras utilizavam o Creme de Arroz, como produto principal para fazer a massa, mas hoje em dia, com o custo elevado desse produto, as doceiras estão utilizando uma mistura do Creme de Arroz, com um trigo de boa qualidade, e mesmo com essa mistura o chuvisco não perde o sabor tão característico, e as doceiras ainda ganham na quantidade, pois uma caixinha de Creme de Arroz, não dá para fazer uma quantidade muito grande do chuvisco.

Quanto à produção e a quantidade de chuviscos fabricados diariamente na cooperativa, acrescenta que:

Cada receita na cooperativa produz 800 chuviscos, independente da quantidade de ovos. Uma doceira chega a fazer três receitas diariamente o que dá um total de 2.400 chuviscos por dia. Em uma semana, a quantidade média é de 12.000 chuviscos, e em um mês a média produtiva é de 48.000 chuviscos. É claro que não temos uma doceira exclusiva para fazer chuviscos, e com as dificuldades financeiras e operacionais nós fabricamos chuviscos três vezes por semana num total de 7.200 chuviscos. Em um mês a nossa produção é de 28.800 chuviscos.

A respeito da industrialização do chuvisco ela contou que:

o chuvisco, que até ontem era um doce eminentemente artesanal, hoje é produzido em larga escala no município por três empresas: a Cooperdoce, a Doces Nolasco, a Doces Caseiros Boas Novas e também pelas principais docerias do município, como a M. Eu... Doce, e a Marry & Quel.


DESCRIÇÃO DA PESQUISA

Ao iniciar a pesquisa sobre o chuvisco, a primeira coisa que veio a mente é procurar uma indústria e tentar descobrir alguma informação sobre este doce. E por conhecer a presidente da Cooperdoce, Vera Louback, procurei-a e expus o motivo da minha pesquisa.
Curiosamente, ela já havia feito estudos sobre a origem deste doce, e assim através de informações, ela fez um pequeno relato sobre a origem do chuvisco, bem como da iniciativa das 25 doceiras que resolveram criar a Cooperdoce.

Das muitas doceiras que existiram no município, algumas ficaram famosas, como Maria Eugênia de Moraes e Souza, Maria Ilza Cordeiro, Marta Lorenz, Waldéa Ciafrino, e Almira Pessanha, além de outras cujos nomes infelizmente não consigo lembrar, mas que também fizeram fama no município.

Em seu relato, ela revelou que,

a receita deste doce só veio para Campos, porque a doceira mais famosa de Campos, Mulata Teixeira, trouxe a receita e acabou ensinando muitas mulheres da época a fazer esse doce. Assim, esta receita foi transmitida de geração para geração, sempre de mãe para filha.

Por outro lado, utilizando-me de um site de pesquisa da internet, o Google (www.google.com.br), consegui encontrar diversos endereços onde se pode encontrar a palavra chuvisco. Ao fazer uma análise da palavra, encontrei-a com diversas características além daquela que foi alvo desta pesquisa, o doce.
Dos endereços pesquisados e analisados, somente dois informaram que a origem do doce é de Portugal, o site oficial da Prefeitura de Campos dos Goytacazes
www.campos.rj.gov.br/subdivide/turismo; e o site da Doceria M. Eu... Doce, www.meudoce.com.br. Nos outros endereços pesquisados onde há receitas sobre o doce www.geocities.com/docesefestas/chuvisco, www.fornoefogaoecia.com.br, www.laguna.com.br, as informações são completamente contraditórias em relação à pesquisa efetuada, e alegam que o doce é originariamente campista.
Recebi da presidente da Cooperdoce, Vera Louback, duas edições de jornais diários do município, o primeiro, o Jornal A Cidade, de 1º de agosto de 1999, onde se destaca uma enorme foto de uma doceira retirando chuviscos já cozidos de uma panela em fotografia produzida por Wilson Tavares Jr., acompanhada de uma legenda da foto com o título “CHUVISCOS PARA O BRASIL”, e na página 3 do mesmo jornal, com o título “Produção de doces terá associação – Secretaria de Indústria e Comércio, com apoio do Sebrae e do Senai, quer abrir mercado e estimular novas empresas”, encontra-se uma matéria de pouco mais de um quarto de página, relatando que no dia 29 de julho de 1999, houve uma reunião entre o Subsecretário de Indústria, Comércio e Turismo, Lucena Júnior e a presidente da Cooperdoce (Cooperativa de Doces de Campos), bem como outros representantes de firmas de doces. Na reunião foi resolvido que seria feito estudos para a implantação da Associação dos Fabricantes de Doces de Campos, cujo objetivo seria o de divulgar a produção de doces campistas em outros centros.
Na entrevista para o jornal A Cidade, Vera Louback contou das dificuldades, como os gastos com os impostos, a falta de incentivos na produção de ovos em larga escala dentro do município, e a necessidade de comprar vidros e tampas através de fornecedores de outros estados.
Nesta matéria também foi noticiado que tanto o Sebrae como o Senai dariam o apoio a Associação ministrando cursos para o aperfeiçoamento dos funcionários das empresas. E Vera revelou que muitas doceiras que estavam trabalhando na Cooperdoce fizeram cursos na Fundação Leão XIII. O trabalho da cooperativa é eminentemente social e busca o desenvolvimento da região. E mesmo sem uma divulgação maciça os doces campistas são muito procurados por consumidores de todo o país.
No jornal Monitor Campista, datado de 12 e 13 de maio de 2002, há uma matéria assinada por Nagyla Barreto, com o título “Cooperdoce mantém a tradição bem caseira”, além de um box na mesma página 6 do caderno principal, com o título “Produção deve ser ampliada com projetos em andamento”.
Na matéria publicada a repórter enfatizou a união e o pioneirismo de 25 mulheres que em 1989 criaram a Cooperdoce, mas que no ano de 2002 contava apenas com 18 doceiras. Revelou que a média de chuviscos produzidos era de 2.400 e que eles eram produzidos em larga escala, sem nenhum artifício encontrado na fabricação industrial.
Em um trecho da entrevista Vera Louback, chegou a dizer que o objetivo era investir em marketing, para aumentar o espaço da fábrica e possivelmente receber mais cooperadas, aumentando conseqüentemente a produção de chuviscos da cooperativa.
A reportagem valorizou o lado humano das doceiras e da importância da cooperativa na vida de cada uma delas. Pois a idade se torna um empecilho na conquista de novos empregos, e na cooperativa isso não é um problema.
A presidente da CooperDoce revelou-me também que a filha e a neta de Mulata Teixeira ainda moravam em Campos. E através dos contatos com Márcia (neta), e Ilze de Maria Vasconcellos Mauler (filha de Mulata Teixeira), obtive algumas informações a respeito dessa doceira que foi a pioneira na arte de fabricar chuviscos em Campos.

Na verdade, a minha mãe, Nize Teixeira de Vasconcellos, conhecida como Mulata Teixeira, ganhou esta receita de uma pessoa do Rio de Janeiro, que estava em Campos. A partir desse momento, ela foi quebrando a cabeça até achar o ponto ideal na fabricação do chuvisco.

Ela ainda revelou que:

minha mãe era uma pessoa muito simples, e não gostava de aparecer, mas eu não sei como ela se deixou entrevistar por uma equipe da Revista Globo Rural, cuja reportagem foi publicada pouco tempo antes dela falecer.

Ilze disse também que:

a fama de mamãe era tanta que uma vez quando o ex-presidente Getúlio Vargas visitou Campos, ele veio até aqui em casa para saborear os chuviscos. Além dele, o ex-presidente Juscelino Kubitschek encomendava os chuviscos produzidos por ela. E estes eram saboreados lá no Palácio do Alvorada, em Brasília. O chuvisco produzido por minha mãe chegou a ser levado para fora do país, como por exemplo Paris.

Ilze concluiu o seu depoimento revelando que a doceira mais famosa de Campos nasceu em 1897 e faleceu em outubro de 1986, com 89 anos.


METODOLOGIA

O método empregado na apuração dos dados foi inicialmente o do contato com uma das pessoas envolvidas com o tema da pesquisa. Através de informações prestadas pela presidente da Cooperdoce, Vera Louback, consegui chegar até a origem do chuvisco. Bem como, de outros doces tão conhecidos dos campistas como, a ambrosia, o papo-de-anjo, e os fios de ovos.
Vera relatou também sobre as inúmeras doceiras que existiam na cidade e dominavam a arte de fazer chuvisco, até que a Indústria de Doces Nolasco surgiu há quase cinqüenta anos concorrendo com aquelas mulheres pioneiras que faziam os chuviscos para agradar a sociedade campista e seus familiares.
Com o passar do tempo surgiu a Indústria de Doces Tempestade, que fechou há quase vinte anos e parte do seu patrimônio foi adquirido pela nova administração da Doces Nolasco, segundo informações dadas por um dos diretores daquela indústria, que há vinte e oito anos vem mantendo a tradição e a marca da empresa na arte de fabricar doces. A CooperDoce, surgiu em 1989 com a união de algumas das principais doceiras da cidade; depois surgiu a Indústria de Doces Boas Novas, e as docerias M. Eu... Doce, criada em 1984, e recentemente a Marry & Quel, em 1997.
Sobre a cooperativa ela disse que:

A Cooperdoce é a primeira e única cooperativa no Brasil, fundada por mulheres e todas elas doceiras, e isto está registrado no livro das cooperativas.

Através desses dados, recebi das mãos da presidente da Cooperdoce duas edições dos jornais, A Cidade (1º de agosto de 1999, capa e página 3), relatando sobre a criação da Cooperdoce; e Monitor Campista (edição de 12 e 13 de maio de 2002, página 6), em uma outra matéria jornalística falando sobre a mesma cooperativa, 12 anos depois.
E a informação de que tanto a filha como a neta de Mulata Teixeira, residiam em Campos. Diante disso, fui até a neta Márcia, que se prontificou em dar-me algumas informações a respeito de sua avó. Posteriormente, por telefone, sua mãe e filha de Mulata Teixeira, não só reiterou as informações que havia recebido como também fez outras revelações importantes sobre Nize Teixeira de Vasconcellos, conhecida como Mulata Teixeira, que foi a doceira mais famosa de Campos, e a pioneira na arte de fabricar este doce de origem portuguesa.


ANÁLISE DE RESULTADOS

Ao término da minha pesquisa, com a apuração dos fatos, recolhimento do depoimento de Vera Louback, Márcia e Ilze de Maria Vasconcellos Mauler, e as pesquisas efetuadas através da internet, pude perceber que apesar do avanço tecnológico e da tentativa de industrializar o produto, o mesmo ainda é feito de forma artesanal.
A única diferença se é que existe, é que com a globalização crescente e o maior número de pessoas ligadas à rede mundial de computadores, a receita do doce não será mais repassada através das gerações como antigamente. Mas, é claro, que apesar de tudo isso é provável que alguns segredos na confecção desse doce tão nobre e requintado, ainda será guardado a sete chaves pelas doceiras.
É uma pena, que muito pouco foi escrito sobre este doce no passado, principalmente por escritores e jornalistas que viveram e tiveram a felicidade de conviver com aquela que trouxe a receita desse doce para Campos. E assim as gerações futuras aos poucos, ficarão órfãs do conhecimento folclórico e histórico de um dos primeiros e principais cartões postais da cidade. Pois o fio da meada já se perdeu no passado.

CONCLUSÃO

Através do relato da presidente da Cooperdoce, pude perceber uma ponta de orgulho e de tristeza. Orgulho, pelo fato de Campos ter uma indústria pioneira, criada por mulheres e doceiras, que fazem parte de um contexto histórico, folclórico e turístico da cidade. Tristeza, em relação a pessoas públicas que deveriam zelar pelo patrimônio histórico, cultural, folclórico e econômico da cidade. Pois a falta de incentivos fiscais e projetos a avicultura irá certamente dificultar a industrialização adequada do chuvisco.
O município de Campos não possui uma boa produção de ovos que possa suprir as necessidades das principais indústrias de doces da cidade. E estas indústrias são obrigadas a se abastecer de ovos comprados de produtores de outras cidades vizinhas. Gerando com isso, a fuga de capitais e de impostos que são recolhidos por outros municípios.
A indústria do turismo é a que mais cresce no Brasil, ela é chamada de a indústria “sem chaminés”, mas infelizmente somente os empresários, industriais e homens públicos das grandes capitais estão sempre debatendo e procurando meios de atrair mais turistas para as suas cidades. Em Campos, infelizmente, tanto os empresários, os industriais e os homens públicos não abriram os olhos para procurar meios de dotar o município com um ótimo projeto turístico, que possa atrair mais turistas e conseqüentemente gerar mais receita para a cidade.
Campos é uma cidade rica culturalmente, principalmente pela sua importância em relação a história econômica do país. Um município que pode contar a sua história através da fachada dos principais prédios e edifícios, é uma cidade que têm todas as condições de ser uma atração turística, tanto para os turistas brasileiros como para os estrangeiros.
A cidade é cortada ao meio por uma das principais rodovias do país, portanto é passagem de um número incontável de pessoas que diariamente cortam o município com destino tanto a capital do Estado, Rio de Janeiro, e ao sul do país, como também para o Espírito Santo, e norte do país.
Falta aos homens públicos desta cidade, mudarem o rumo de sua história. Procurando organizar, criar, incentivar e desenvolver a indústria do turismo na cidade, fazendo parcerias e dotando pessoas, jovens e adultos a resgatarem os valores tradicionais, folclóricos e culturais da cidade. Pois o principal, já está no âmago de cada um dos campistas, a arte de receber bem o turista.
É preciso e necessário, que haja todo um compromisso da sociedade campista, para preservar a riqueza histórica, cultural, gastronômica e folclórica de Campos, e assim certamente ainda poderemos saborear e deliciar-nos com o nobre paladar do chuvisco.

BIBLIOGRAFIA

LOUBACK, Vera – presidente da Cooperdoce – relato escrito.

idem – presidente da Cooperdoce – depoimento.

MAULER, Ilze de Maria Vasconcellos – filha de Mulata Teixeira - depoimento

JORNAL A CIDADE. [Diário Norte Fluminense Editora Gráfica e Publicidade Ltda.]. Campos dos Goytacazes, n. 108, ano 66, agosto. 1999.

JORNAL MONITOR CAMPISTA. [S/A Monitor Campista]. Campos dos Goytacazes, n. 105, ano 169, maio. 2002

ALMANAQUE ABRIL 1995. [Editora Abril Cultural]. São Paulo. 21ª ed. pág. 165.



ANEXOS

(Anexo_chuvisco_01a) LOUBACK, Vera – presidente da Cooperdoce – relato escrito.

(Anexo_chuvisco_01b) MAULER, Ilze de Maria Vasconcellos – filha de Mulata Teixeira - depoimento

(Anexo_chuvisco_02a) JORNAL A CIDADE. Campos dos Goytacazes, agosto. 1999.

(Anexo_chuvisco_02b) JORNAL A CIDADE. Campos dos Goytacazes, agosto. 1999.

(Anexo_chuvisco_03) JORNAL MONITOR CAMPISTA. Campos dos Goytacazes, maio. 2002
(Anexo_chuvisco_04)
Site Oficial da Prefeitura de Campos dos Goytacazes... especializasse na doceria, onde se destacam: babas-de-moça, fios-de-ovos, rapaduras,quindins, bons-bocados, melados, goiabadas, e chuvisco (foto), certamente ... www.campos.rj.gov.br/subdivide/turismo/ - 14k - Em cache - Páginas Semelhantes
(Anexo_chuvisco_05)
A UFF em Campos dos Goytacazes... especializasse na doceria, onde destacam-se: babas-de-moça, fios-de-ovos, rapaduras,quindins, bombocados, melados, goiabadas, e chuvisco (foto), certamente ... www.coseac.uff.br/cidades/camposturismo.htm - 27k - Em cache - Páginas Semelhantes
(Anexo_chuvisco_06)
chuvisco, doce feito de gemas de ovos, doce campista (Campos-RJ)bombocado, quindim, doces de nozes, presuntinho, tigelinha, chuvisco, bolo,doces e festas. Chuvisco. O chuvisco é um doce eminentemente campista. ... www.geocities.com/docesefestas/chuvisco.html - 10k - Em cache - Páginas Semelhantes
(Anexo_chuvisco_07)
Forno, Fogão & CiaCHUVISCO Ingredientes 12 gemas 2 colheres (sopa) de creme de arroz 2 colheres (sopa)de farinha de trigo 1,5kg de açúcar 6 xícaras (chá) de água 1 colher ... www.fornofogaoecia.com.br/motor.asp?R=1037&T=1 - 11k - Em cache - Páginas Semelhantes
(Anexo_chuvisco_08)
Doces e Festas, doces nobres, doces finos, bolos, salgadinhos, ... ... nobres, doces finos, bolos, salgadinhos, docinhos, bom-bocado,bombocado, quindim,tigelinha, presuntinho, doce de nozes, doce de amêndoas, chuvisco, pão de ... www.geocities.com/docesefestas/ - 22k - Em cache - Páginas Semelhantes[ Mais resultados de www.geocities.com ]
(Anexo_chuvisco_09)
Chuviscos... Continue engrossando no fogo os dois terços restante da calda, onde o chuviscodepois será cozido. A massa: Passe as gemas na peneira de arame. ... www.laguna.com.br/doces/idc/sb11r/sb019r.htm - 9k - Em cache - Páginas Semelhantes
(Anexo_chuvisco_10) imagem de uma mesa com doces

(Anexo_chuvisco_11) História da M. Eu... Doce - extraído do site
www.meudoce.com.br.

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